Rasga este destino que te prende,
Queima estes versos adestrados,
Solta as borboletas das tuas fantasias,
Respira o ar puro da tua insanidade.
Nada de palavras que te digam
O que é certo, o que é errado,
Anda sempre ao contrário das correntes de vento,
Vive sempre o oposto do que digo.
Sempre que impossível, sonhe mais e mais,
Desata os nós das tuas veias,
Cultiva a felicidade do imprevisível.
Diz que ama teu inimigo,
Diz que ama quem você ama,
Aproveita a hora do agora, que nunca passa,
Celebra tua loucura a cada passo.
Fecha todas as portas trancadas,
Acende a vela dos teus olhos
Nos olhos de quem neles tem chamas,
Sinta sem sentidos o teu corpo por inteiro,
Goza atentamente a nudez da tua natureza.