Poemas : 

Estranhos.

 
Murmúrios silenciosos preenchem a sala
Repleta da mais pura solidão
Em meio a tantos pesos soturnos
Admiro uma feição

A pureza que nela apuro
Arrebatadora visão
Vale a pena estar seguro
Tê-la em pura afeição

Nos dias que se seguem apenas escuto
Pobre do meu coração
Arrebatado também fora
Por esta bela criação

Que de nome surpreende
E ao mais simples pode ver
Tudo isso e tão contente
Que duvido-me a crer

Em tal alma condizente
Com o mais puro bem querer
E sabe da minha mente
Como quem me viu crescer

Nem creio me achar tão presente
A ponto de te perder
Para o som pouco estridente
Que um zumbido pode trazer

Anistie a incompetência
Que demonstro ao , passar, te ver
Minha alma pede clemência
Um bom dia, amanhecer.

 
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iggrande
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