É louco quem conversa consigo mesmo?
Em meus diálogos íntimos pareço atônito
Tentando compreender nuances meio sem estilo...
Emaranhado de palavras se descortinam no âmbito interior,
Desencontrados pensamentos insossos e sem cor
Travam incongruente batalha eivada de feitiço...
Na ilógica dissertação tento moldar os argumentos
Recrutando ideias que busquem resumir a parafernália
De concatenar a mentalização doutrinária
Que assedia e traça as diretrizes do sentimento.
Na confabulação há os estertores do raciocínio
Que provocam uma rixa nos meandros do tirocínio
Deixando-me a reflexão de que um universo psicopata
Domina os pontos estratégicos do meu itinerante pensar
Que se vê mentecapto no atributo íntimo de dialogar!