Num retrocesso desentendido de evolução
Num vôo desesperado em busca do que não se sabe
Às vezes penso que perdi a razão
Ou que cada gota de loucura é um despertar pra realidade
Tão longe do auge, tão perto do passado
Vida em focos
Sinto o mundo mesmo com os olhos fechados
Sem ver os destroços
Intactamente atingido
Numa suplica imaginaria pra quebrar a divisão temporária
Perdendo o sentido
Achando que o porvir já é uma coisa lendária
Da mais louca rota da terra ao mais fundo do abismo
Observando faces gélidas a me observar
No ponto final sem perder o ceticismo
Sem saber o que fazer e se isso vai passar.