ventos de pedras batem forte e, as arvores não falam
perdem o florir e morrem, como se nunca viveram
morrem tão jovens que o tempo nem as reconhece
e as que sobrevivem, a velhice há ninguém com interesse
pois nunca falam, impassível silêncio
olham e olham somente, tal como o cio
esperam por contemplação