Sonho...
Por alguns dias minha pluma escrevente
Não rabiscava nenhum sublime verso,
e mesmo quando a poesia era silente
meu coração em saudade estava imerso.
Perdoai-me, este poeta tão dormente,
Que de amor seu espírito está disperso,
Pois te darei minha vida de presente
E tudo aquilo que quiser do universo.
Lembrar de ti ouço o tinir de um sino,
Belas vozes, ecos de um coral, um hino,
Um sonho meu que me trará felicidade...
Hei de chegar o luar em nossa estrada
Onde eu passarei com minha amada,
Após meu sonho se tornar realidade.