Vamos,
Matamos,
Morremos,
Choramos,
E sim,
Vivemos, sofremos e vamos
Quase no tempo e até ao fim.
Ganhamos o pão,
Perdemos o sangue
E agora?
Juramos razão
E mandamos a quem nos mande embora.
E em vão,
De longe abrimos as mãos à luz
E arranhamos a liberdade que nos seduz
Com saudade levas a mão ao peito
E juras então,
Que és sábio e não precisas de educação
E hoje serena,
Que vale a pena
O que te matou
“Teu corpo pertence à terra que te abraçou”
Sabes a medo e porém aceitas esta verdade
E matas com tuas mãos
A sede da liberdade.