Dizer adeus nem sempre é despedida
Vestir de verde não é falar d'esperanças
Uma miragem pode ser uma quimera
Não há outono p'ra quem passou a Vida
a semear Amor entre as crianças
como se o mundo fosse primavera!
Aceita a Luz não feches a janela
Deixa que o Sol entre a jorros por ela
e inunda de Paz todo o seu ser...
Vem a Saudade? Não lhe feches a porta!
Chega o Passado? Não sejas folha morta!
Recorda sempre... Recordar é viver!
Maria Helena Amaro
Inédito, julho, 1995
http://mariahelenaamaro.blogspot.pt/2012/04/despedida.html
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