Alendouro
Misturo os olhos no fundo azul das águas
Livres que enlaçam a terra onde esbocei
Alentos
Sinto e assim percorro em tintas a tela
Viva com as cerdas sensíveis dos dedos
Álamos
Colhe-me o sol a luz que pretendo minha
Arte de pintar da tarde só realce
A leste
E escorre o ouro em tons de céu esquecido
A reflectir regressos ao escavado
Álveo
Fidelizando a alma que aqui me vive
Presa ao contemplar do rio que atravesso
Além
Teresa Teixeira