Sem ti, a saudade é um nardo! Onda de mar alto, desespero num brado, dolorosa madrugada! Sem ti, a Vida é distante, em vão, Coração que bate ausente, onde habita o Pecado onde vive a solidão. Sem ti, a Vida é sem-Vida ... Quando os amantes se cruzam numa fria nostalgia e numa velha fantasia, se sepultam, afastam, culpam ...
Mas no fundo, esse vazio é nosso e ninguém, nem a pessoa amada, no-lo poderá resolver! Eu escrevo estas coisas mas tenho um recuo muito lucido e coerente sobre mim mesmo. No entanto, o poema, não deixa de ser bonito.