[Ensina-me sobre os segredos do olhar de quem eu não esqueci]

o mar, destapa-se, esperguiça-se nesse algures,
esquece o horizonte
e fala-me dos silêncios,

dos silêncios.

quantas vezes não entendemos o olhar que um dia vimos e fixamos? o que fazer então senão tentar compreender o que deixámos cair no esquecimento, por vezes tarde demais.

Poetisa Amiga, agradeço-te o comentário, as palavras com que me honras, por gostar, Obrigado.

Abraço-te

Querida Poetisa Jessica

Ensina-me e troca-me o olhar
enquanto tropeço,
afinal a terra parou,

o mar, destapa-se, esperguiça-se nesse algures,

muitas vezes é no olhar que encontro as respostas, nesse silêncio que tudo revela, basta estar atento, seguir os sinais.

Poetisa agradeço-te o comentário, as palavras, por gostar. Obrigado.

Abraço-te

Caro Amigo Felipe

que soprem ventos em remoinhos,
que se enfunem velas esburacadas,
enquanto empurro sem força algumas rochas que o mar esconde,
que me afundam,

quando o papel está branco e olhamos para ele, imaginamos que todos os espaços em branco estão cobertos por palavras, sentires, e como por vezes é dificil, como por vezes é tão dificil entrar em nós e deixar sair algo.

Poeta agradeço-te as palavras, com que me honras, o comentário, por postar este meu texto no teu blogue. Obrigado.

Abraço-te

navega-me até onde os pássaros
imitaram baleias nas migrações,
e voaram,
ou vogaram, tanto me faz.

e quando estamos sós naquele silêncio por onde as palavras circulam é tão dificil aquietar o sentir, então revelam-se olhares esquecidos.

Poetisa agradeço-te o comentário, as palavras, por gostar. Obrigado.

Abraço-te

E quantos mais mil anos de memórias terei de me relembrar para voltar nesse dia em preia-mar violenta?

Fala-me do amar, e navega-me até
onde a sede seca os cristais de sal

e navego-me desde sempre mesmo que a linha do horizonte se transforme em miragem e esconda os arco-íris que não consigo agarrar.

Poetisa que admiro, agradeço-te o olhar, as palavras as cores. Obrigado.

Abraço-te

e como responder a este texto com que me honras Poetisa?

Ensina-me a regressar mesmo que a água encharque o barco,
e que as borboletas que morrem a voar
sejam enterrados no lado azul do céu.

Ensina-me a silenciar
todos os silêncios que me acordam todos os pesadelos.

não sei,
mesmo que parasse por um segundo que fosse,
mesmo que apagasse as velas que ensurdeciam o olhar,

o cheiro a maresia continuaria pelo ar,
e as recordações avivar-se-iam.
jamais saberei o que fazer comigo enquanto as letras acompanham o voo dos pássaros que migram até às ilhas onde brota o tão teu pólen,
____________________________________________que

incendeia o sol que se quer pôr.

[a noite, perdoará de certeza, escolhi o vermelho_________ que os azuis de mar e céu descansem hoje...]

Poetisa agradeço-te as palavras, o verso que abrilhanta o meu texto, honras-me. Obrigado.

Abraço-te