Estou doente
Na ilusão de uma doença que deforma o meu corpo e minha razão
E me desprende
De minha realidade sem alteração
Meu pelos ejetam um líquido perigoso
Causando erupção cutânea e morte instantânea
Em quem se aproxima errante e curioso
De mim, criatura estranha
Eu mesma estou me ferindo
Minhas mãos querem me internar
Ainda que eu esteja me acusando
Minha alma está saindo
Minhas mãos querem me enterrar
Ainda que eu esteja lutando.