Repudio a minha ignorância
Neguei-me, pois nada sei
Não resta lugar em mim pra arrogância
Humilhei-me, subjuguei
Onde ficou a minha infância?
Nas margens do meu saber,
Minguando sem relevância
No ato de reviver?
Ela que ainda vive
Mas não quero perceber
Sinto que não desiste
Inda resiste pra não morrer
Ela que me agride
E me impõe o que não sei
Então me mostra que o saber
É bem mais do que eu pensei.