Poemas : 

monólogo

 
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não tirem o vento às gaivotas - sampaio rego sou eu


um descuido
uma cria
um parto
um abril
um 17
um choro
uma família
uma palavra
um deus
um baptismo
uma vela
uma concha
uma escola
um aprender
um caminho
um destino
uma renovação
uma comunhão
um recomeço
uma luta
uma revolta
uma rua
uma solidão
um 10

um livro
uma diferença
um destino
um amigo
um desconhecido
uma honra
uma desonra
um carma
um cristal
um futuro
um cravo
uma revolução
um cigarro
um liceu
um desnorte
uma loucura
um piquete
um manifesto
um partido
um calvário
um 16

um semideus
uma renúncia
um trabalho
um erro
um desafio
um silêncio
uma corrida
um 18

uma festa
um homem
um carro
uma paixão
um encantamento
uma loucura
uma viagem
uma ferida
uma ressurreição
um destino
um amor
um sonho
um casamento
um 22

um desígnio
um objectivo
uma certeza
um atalho
uma lida
uma luta
um guerreiro
uma vitória
uma madrugada
uma alegria
uma barriga
um coração
um sol
um rebento
um 23

um pai
uma jura
uma lida
um combate
um cansaço
um triunfo
uma esperança
uma regeneração
uma aurora
uma convicção
uma existência
um batimento
um gáudio
uma pancada
um choro
um 27

uma responsabilidade
um sucesso
um crescer
uma imagem
uma marca
uma vitória
um líder
um orgulho
um desassossego
uma fraqueza
uma visão
um deslize
um choro
uma preocupação
um rapaz
um 32

um abraço
uma pauta
uma alegria
uma europa
uma queda
uma áfrica
um emigrante
uma angústia
um desastre
um desespero
uma jornada
um louco
uma doença
uma dor
um silêncio
um adeus
um abraço
um beijo
um gelo
um 36

um recomeço
uma escola
uma universidade
uma escrita
um desespero
um farrapo
uma mãe
uma mãezinha
um amigo
uma amiga
um inimigo
um 40
um humano
um sábio
um caminho
uma família
uma (a)
um nó
uma certeza
um sorriso
uma luta
um destino
uma religião
uma (d)
uma renovação
uma união
uma prata
um 47

um doutor
um 48

uma nora
uma honra
uma partida
uma vitória
um projecto
uma alegria
um medo
um destino
uma (m)
uma certeza
um 50
 
Autor
sampaiorego
 
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Enviado por Tópico
Sterea
Publicado: 16/04/2012 23:32  Atualizado: 16/04/2012 23:32
Membro de honra
Usuário desde: 20/05/2008
Localidade: Porto
Mensagens: 2999
 Re: monólogo
"Viver" é só uma palavra que nos une ao Tempo - além dele, é o Amor que vive...

...

(ou vive o teu Presente como se fosse Ouro.)

O meu beijo de sempre, hoje embrulhado a preceito, com laços de Amizade...


Enviado por Tópico
Vania Lopez
Publicado: 18/04/2012 03:53  Atualizado: 18/04/2012 03:53
Membro de honra
Usuário desde: 25/01/2009
Localidade: Pouso Alegre - MG
Mensagens: 18598
 Re: monólogo
eu posso esquecer de mim, das ruas,
dos hinos, choros,das coisas engolidas,
do céu que empina pipas, da jabuticabeira,
das fitas no meu peito, dos meses que se dobram,
eu como par de sapatos, porque era nascimento...
e tu estavas nu, feito do mesmo bairro de um tapete
de árvores (dentro de seus olhos)

hoje estou assim (me desculpe)
porque é seu aniversário
choro hinos, tapetes de altar
para o mesmo abismo
ocupando sua alma inteira de cores
das manhãs (utensílios da alma)

Parabéns, meu eterno amigo!