Melodia do vento acalma as folhas douradas
E então surge o silêncio deslumbrante
No desolado bosque de rosas solitárias
Onde habita-se a eterna solidão da minha alma
Sob a lua de outono
junto ao frio e o véu das árvores
o desespero estende os estranhos braços desamparados,
E a melodia da noite erige o silêncio da alma
enquanto as folhas douradas caem
sobre o vasto gramado esquecido,
onde a alma lânguida permanece
flutuando ligeiramente com o vento
entre imagens e sonhos de outrora
(Dênisson Oliveira )