Envolto pela vila, calma…
E por sua gente, dele orgulhoso,
Ergue-se no alto, o castelo, majestoso.
Como me toca a alma!
Pudesse eu ser uma de suas arcadas,
Por onde marcharam gloriosas armadas…
De tapeçarias me enfeitaria,
E tanta vitória honraria.
Com toda a vila animada…
Das mais finas sedas enfeitada...
E dias… e noites… festejaria…
E á hora do crepúsculo, tenebroso,
Desejando o amanhecer fosse moroso,
Tal doce castelã, repousaria…
Fátima Rodrigues
«Escrevo para desabafar, sonhar ou me encontrar»