Descemos o rio
Desde as pequenas gotas
A brotar com um sorriso
Criando a vida, o ser.
Que bela nascente
Que único viver.
Descemos o rio
Como criança que ele é
Disfruta de nós…
Vivendo a amizade, perdido.
Que inocente.
Que amor sentido.
Descemos o rio
Na sua força ingénua
Na corrente viva
A devorar…
Que poder benigno
Que vive até ao mar.
Descemos o rio
Por longos mantos
Límpidos, transparentes.
Onde irão desaguar?
A ondular sem razão
Deixou-se levar.