Desvendei um vírus na epigênesis infantil
Que se associou à minha pirâmide emotiva,
Lastros de sensibilidade correram pelos trilhos de uma locomotiva
Endossando meu crescimento de uma hereditariedade viril.
No asfalto de minha decência conheci bactérias inoportunas
Que tentaram desviar-me da sofreguidão do meu carinho,
Diante da imunidade virótica adquirida ao longo do caminho
Pude constranger o assalto com reflexões diuturnas.
Minha sensualidade curvou-se ante a ação de parasitas
Que blasfemaram de saudade com erupções esquisitas
Pelas veredas dermatológicas do meu corpo doentio...
Germes hediondos canalizaram os efeitos da solidão
Permitindo-me desobstruir as estradas enigmáticas de um coração
Em cuja plataforma pude desenhar os caracteres do meu perfil!