Quem sou eu? Ninguém, apenas o vazio que se tenta superar a cada suspiro. A luta no interior, do bem contra o mal. O certo e o errado. Um contraditório vazio errado, como se o certo existe-se pelo menos em mim não.
No escuro vazio, procuro pela luz que me guiara para a saída deste buraco escuro em que me encontro. Procuro a saída, espero por ela, fiz de tudo, tentei tudo. Mas continuo presa no labirinto para onde me enviaram. As lagrimas continuam a cair, sempre que recordo de cada segundo, lagrima, berro, estão cravados em mim.
Quem soou eu, o conjunto de retalhos que aos poucos vou juntado. Que vou encontrando pelo caminho. Partes de mim que acreditava ter perdido para sempre.
Sou o vazio, que aos poucos vai restaurando o que era. Mas nunca mais voltarei a ser o completo. Uma vez desfeito, nada volta a ficar inteiro.