cansado dos gritos de fora
fecho a porta para as visitas
em mim não cabem parasitas
que me assolam a cada hora
sento e durmo sobre mim
por medo de ser roubado
há um não entre meus lábios
que, se sair, será dobrado
tenho tua vida em minhas mãos
e o polegar abaixo no coliseu
então nunca seremos irmãos
porque é meu, é tudo meu.