Minhas forças não podem me defender
E estou no meio de uma batalha
Sem ter pra onde correr, mas sem medo de morrer
Sentindo no pescoço a ponta de uma navalha
As luzes se vão
Sinto percorrer gotas de sangue sobre minha pele
Nessa escuridão
Não consigo ver de quem é a mão que me fere
Estou perdida sem saber o que seria melhor
Pra preservar a vida atinjo todos ao meu redor
O dia clareou e eu caída no chão
Com os olhos fechados e uma faca na mão
Me assusto ao ver o que há pra todos os lados
Nunca vou esquecer a legião de corpos ensangüentados.