Amo-te
neste amor
não existem espaços vazios…
Sinto-te
és presença constante
mesma na distância da vida…
Amo-te
não na leveza dos amantes
mas na força colossal da alma…
Sinto-te
como uma brisa numa tarde de verão
ancorado na eternidade do meu coração…
Amo-te
na forma singular do verbo amar com volúpia carnal
paixão vastíssima que não se apaga na chama divinal…
Sinto-te
a pulsar vibrante
no silêncio que te desvenda
perante o meu olhar a sorrir…
Ana Coelho
Os meus sonhos nunca dormem, sossegam somente por vagas horas quando as nuvens se encostam ao vento.
Os meus pensamentos são acasos que me chegam em relâmpagos, caem no papel em obediência à mente...