Oh! Sonhos completos
onde o poeta se incompleta
em trechos vivos de sentir
com a flor da emoção
em botão a sobressair
na palma da mão…
É viva a poesia
não tem data nem hora
contém as esquinas da vida
realidade alucinada
nas utopias da morada sagrada…
Oh! Poeta
que ao mundo se entrega
na desventura dos abandonos
construindo versos no sono
universo paralelo
onde as palavras se desdobram
como rugas aconchegadas
na alma em sintonia
no sopro lívido do destino…
Morre e renasce
humano soldado
em estrofes abertas ao mundo
entre parágrafos cultivados…
nem o homem sonha que tudo é a verdade
solta da alma carnal
ao encontro da eternidade…