Uma hora bonita, o sol a por-se como nunca se pôs.
Uma melodia divaga e composta dois tons acima do normal, para parecer suave e deslumbrante.
Uma noite de nevoeiro, onde o tempo pára.
Pára o vento, pára as horas, pára a reacção.
Tudo voltou, tudo se foi.
Tudo o que era, tudo o que sempre quis.
O desejo, o amor.
Todos esses sentimentos se revoltaram, todos os meus guerreiros morreram.
E desisti, dei-me por vencida a um amor que era meu.
A dor pertence-me, todos os dias.
Todas as horas, a dor me pertence.
Escondo-me por trás da linha do tempo, vendo o meu tempo a ir e, a nunca regressar.