Sonhar, sonha-se
Como um pássaro k se estende na vida
Sozinho, pensante
Sonhar em fantasia
Na faculdade trabalha-se
Como alguém que sonha intensamente
Sem ar, baralha-se
O poder k os outros dizem imponente
Mas aquele sonho k se usa
Nao tem mais validade
Sonhar, com a poderosa eclusa da vida
Que vive só, sem liberdade
E se torna difusa
Pensar que a terra calma é
Nao ajuda
Porque o sonho k nos move
E remove, faz a terra surda
Sonhar, na faculdade
Como algo vindo do desespero
Ter calma, ter vontade
De viver o sonho como se se cozinhasse sem tempero
Oh, sem liberdade
Este poema, vindo do fundo
De um olhar k nem ele próprio se conhece
De um ser tão moribundo
De quem as estrelas baixinho fazem preçe
Flávio Miguel Pereira, poeta