Hoje recordei o quão louco fui.
Com o passar do tempo e a ausência de comportamentos destrutivos acabei por alcançar algum equilíbrio.
Revejo dias que não existiram,
pessoas que nunca foram o que pensei,
sítios totalmente irreais e
estórias que podem não ter sido bem assim.
Sei que a loucura é a resposta do homem a uma pergunta demasiado difícil.
Terei eu esquecido a pergunta?
Ou encontrado a resposta?
A necessidade estará em escrever ou em ser lido?
Somos o que somos ou somos o queremos ser?
Será a contemplação inimiga da acção?
Estas e outras, muitas, dúvidas me levam a escrever na ânsia de me conhecer melhor e talvez conhecer outros.