Língua cruel
Ela tinha o pior defeito dos humanos
E os seus atos também eram desleais
Com seus verbos torpes e desumanos
Destrava a todos como fossem iguais
Sua língua era uma espada cortante
Que feria mais que armas de guerra
Como o furacão mais desconcertante
Ia varrendo toda a face dessa terra
Sua língua não matava, mas aleijava
Crucificava a todos e não perdoava
Como uma lâmina cortante na jugular
No dia em que bateu a sua caçoleta
Não se ouviu choro e nem trombeta
Também não houve motivo a lamentar.
jmd/Maringá, 09.04.12
verde
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