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EMPIRISMO

 
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O telhado era de vidro e se quebrou!
No chão... Apenas fragmentos...
E a rosa do jarro que se espatifou,
Perdeu o viço...E não se ouviu lamento!

Da vida essas passagens são rotinas!
E tornam-se configurações programadas...
Existencialismo formulado em esquinas,
Irreal continuação de estradas!

Alguém partiu...E logo se distanciou!
O giratório da terra não se alterou...
E o ar continua ainda respirável!

E o poeta fica sorrindo ante tanto mistério!
Almejando a tranqüilidade do presbitério...
Onde aspirava o ar mais saudável!




 
Autor
Jairo Nunes Bezerra
 
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