Poemas : 

Presunção IV

 
rezava a missa em um covil
com falsos santos e fiéis

pedindo perdões ao frio
se queimava-se-lhe os pés

a premonição de um padre
não é o que todos pensam

espera-se que não ladre
o cão que morde sem benção


há angústias de eternidade
entre as pedras da oração.

quedam águas em nossos ouvidos
batem martelos num tribunal:

somos condenados ou vendidos
e presos em cadeia nacional.

 
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