Não posso ver passar
Perto de mim.
Uma caneta...
Um papel ....
Loucura de poeta
Começo a rabiscar
Meus versos
Meu mel
Sou faminta
Sou sedenta
Não passe perto de mim
Se passar, eu escrevo sim
Já causei brigas
Já causei ciúmes
Só por causa de um papel
E uma caneta na mão
Poetisa louca...
Sem rédea
Sem freio
Más doce como o mel
Quando põe seus versos no papel.
Tadinho dos meus amores
Estão sofrendo com minhas aventuras
Só por causa de um papel
Eu deixei eles sozinhos
Esperando sobrar um tempinho
Para dar lhes um carinho
Sou mesmo uma poetisa
Desenfreada
Aguçada
Egoísta
Sonhadora
Escrever me completa
Eu me sinto...
Viva
Ativa.
Emotiva
Só precisava mesmo
Era rever meu tempo
Dividir meus amores
E completar meus sabores
E escrever para meus atentos leitores.