Ferino, seu humor me abala
Quero cuspir em seu caráter encarniçado
Ouvindo os estrídulos da sua fala
Quero atingir os seus domínios resguardados
Sua língua inflamada pelo inferno
Vomita infâmias sobre tudo que é mais belo
Á míngua, seu coração estertora
Inda que a boca lance injúrias para fora
Pobre diabo que exala um cheiro asqueroso
Suscita as chamas de um fogo perigoso
Sua alma vaga sem eira nem beira
Lorde nefasto que acende seu próprio desgosto
Apaga as flamas de um pensamento mais bondoso
Seu corpo queima em sua própria fogueira.