Ciosa de sopros de essência
Povoada pelas almas que andam comigo
Não me contamino por acenos de circunstância
Nem por oportunismos
Em jeito de máscara!
Fico em vigília
No outro lado de mim
Fluindo entre lendas e mitos
Antiquíssimos…
Visões recorrentes!
Vejo mais pelos sentidos
Do que pelos olhos
Vejo na mente
A verdade evanescente
Dos mundos que guardo
De seres inomináveis
Paisagens impossíveis
Galáxias faustosas
Seres sublimes
Atmosferas
Que só se descobrem
Do outro lado da alma!
Abril - 2012