Por dentro das veias suga,
Na sede do vampiro cai.
Meus órgãos internos murcham
E minhas artérias se contraem.
Meu corpo mortiço urra,
A noite sobre mim recai.
A cada segundo a tumba
Preparada abre mais.
Na penumbra vejo a sombra
Da presa e do predador
E sei que não sou capaz
De reagir, pois minhas sobras,
A moléstia e toda a dor
Torce e me retorce mais.