Sonetos : 

Vampiro

 
Por dentro das veias suga,
Na sede do vampiro cai.
Meus órgãos internos murcham
E minhas artérias se contraem.

Meu corpo mortiço urra,
A noite sobre mim recai.
A cada segundo a tumba
Preparada abre mais.

Na penumbra vejo a sombra
Da presa e do predador
E sei que não sou capaz

De reagir, pois minhas sobras,
A moléstia e toda a dor
Torce e me retorce mais.

 
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Venore
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