Quando fui pequenininho.
Quantas interrogações.
Queria crescer de presa.
Para um adulto logo ser.
Mas agora que sou grande.
Que tamanha aflição.
As garotas já não me pegam no colo.
E nem escuto mais dizerem.
Como é bonito.
Esse pequenininho.
Deixa-me carregar.
Santa inspiração.
Pois agora só o que escuto é.
Sai fora seu pivete.
E no colo, ninguém mais quer me levar.
Fica aqui o meu protesto.
De vontade e de amargar.
Se de adulto for um dom.
Pequeno de novo queria ser.
Pois de estudar e trabalhar o saco já anda cheio.
E que saudades daquele tempo.
Onde só vivia aconchegado.
No colo.
E nas tetas do alheio.
Apegaua.