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PUNHAL NO PEITO

 
PUNHAL NO PEITO

Meu peito foi apunhalado
Por palavras incertezas
Ele ficou tão magoado
Chorou muito de tristeza.

Não pude controlar
As lagrimas que caiam
Pela minha face a rolar
Quando ouvia o que lhe diziam.

Palavras que machucaram
Esta sensível alma
Que dos teus lábios brotaram
Fazendo-me perder a calma.

As palavras sempre ferem
Mesmo quando não pensadas
Ditas então se deferem
Das que ficaram guardadas.

A alma é muito sensível
Temos que ter cuidado
Feri-la é bem possível
Com palavras descuidadas.

Continuo tristonha
Sem saber o que fazer
Talvez nestes versos componha
O que sinto pra me fazer entender.


 
Autor
ANGELICA ARANTES
 
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