Amigos meus que trago aqui.
Porque os guardo
Sem consciência de mim
São amigos, irmãos...
De bom grado
Te dou as mãos
Aqui os tenho por completo
Inconscientes
Sem nada em concreto
São perdidos, sem rumo...
Serenamente
São o cigarro que não fumo
Tudo o que são, eu assumo
Amigos por obrigação
Todos o somos, porque não?
Amigo.
Não o és por uma razão
Não o és, nem serás
Meu irmão
Refiro-me a ti... a mim...
Somos nós
O que trago sem razão.