Há mais de um ano que não te tenho; nem quero.
A minha maior dor: senti quando me deixaste e sinto ainda por te ver ao longe, por apareceres nos meus sonhos e eu vivê-los de uma forma tão intensa, mas tão triste...
Nunca me arrependi de nada que tenha feito na minha vida, nunca quis voltar atrás. Sou uma rapariga que vê o mundo tal como ele é por detrás de lentes cor-de-rosa.
Sou feliz e não sou uma sobrevivente, porque vivo cada dia, aproveito cada momento, bom ou mau, faz-me crescer.
Doeu tanto e, ainda assim, nunca quis apagar o que vivi, sofri. Hoje percebo que não deixo de ser realista por querer apagar o meu passado. Queria poder apagar-te; és a minha dor mais profunda, os meus sonhos contigo, mas sem ti.
Sabes lá tu e quem me dera ser como tu.
Dalila