Não guardo mágoas
De teu jeito inibido,
Sinto que um problema antigo
Aflora sempre e despercebido.
Observo teu coração reprimido,
Que pode inibir o que teu seio guarda?
Será algum sonho não realizado?
Que mal causa o querer não materializado?!
Sinto necessidade de teu beijo,
De afagar-te e consumir teu pejo
Na ânsia do prazer inebriante.
Entrega a “cruz” que te machuca tanto
E dos meus lábios escuta o canto
E me aceita, teu amigo-amante!
Ivan Melo/Marvell Resende