Sonetos : 

Porta Aberta

 
Tags:  amor    vida    paixão  
 
Sim! Eu posso agora dizer que não consegue ser o que fingi ser
Não esconda o que procuro, abra a porta e deixa-me entrar
Feche e aperte os olhos, veja no seu inconsciente como me ver
Veja se há verdades em meus olhos quando te quero amar

O que vê em minha alma? Consegue perceber o que me faz viver?
Sinta pelo vento o silêncio, a brisa do desejo, e venha assediar
Como mulher o meu tempo morto, e faça a idéia sobreviver
No movimento da eternidade, eu e você, juntos a estilizar

Nossos corações, numa praia distante, longe desta região
E desvendar o mistério, as máscaras da tão sonhada liberdade
Entoando nossos versos, sem a tristeza da nossa solidão

Escute a canção, me faço deslizar, nos vemos no refrão
Agora em teus braços, pois estou aqui, isto é a verdade
Da força deste amor por acreditar na cor desta paixão


Murilo Celani Servo

 
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murilocs
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