[é pela noite que as orquideas voam]

Fala-me de mim ou de ti, das fugas
que se esconderam por todas as viagens mesmo as que já foram um dia virgens impolutas,
dos faróis que encadeavam os olhos cansados,
diminuindo distâncias de adamastores furiosos,
do arco-iris que iluminava o fundo das fendas
que reluziam como tesouros destapados da terra submersa, fala-me.

deixa que as palavras façam o resto, que elas construam os caminhos por onde as orquídeas plantaram as suas pétalas, que as noites sejam sempre perfumadas.

Poetisa, honras-me com o teu favoritar, com as tuas palavras, por gostar. Obrigado.

Abraço-te

enquanto o poema se transfigura e redondo rola como uma pedra na direcção do abismo por mim criado.

Palavras.

Fala-me de mim ou de ti, das fugas
que se esconderam por todas as viagens mesmo as que já foram um dia virgens impolutas,

fala-me das imagens que as palavras criam, das novas que nascem e se reinventam e reinventam outros mundos distantes da linha do horizonte no além do mar.

Poetisa que admiro, agradeço-te as palavras, o olhar, o comentário, por gostar. Honras-me. Obrigado.

Abraço-te

Amigo Poeta José Silveira

é pela noite que as orquídeas voam
soltando as pétalas pelo caminho,
e enquanto os olhos não adormeçem,
sento-me num cais algures, olhando
almas que se passeiam como aves pelos campos de linho,

vou confessar-lhe uma coisa: tenho 2 vasos com orquídeas brancas. Num sempre tratei como se deve tratar e como me ensinaram, não muita luz, não muita água, nem muito stress, cumprimentá-las de manhã e essas coisas todas (nunca me nasceu nenhuma flor). O outro vaso deixei à janela, levou com o Sol do Ceará, com a chuva, algum vento, um ou outro beija-flor que por vezes apareciam, e não é que nasceram 3 flores brancas majestosas e já vêm mais 4 a caminho. Vá lá compreender a Mãe Natura. Bem até já fui ver as espécies puras e hibridas depois deste seu comentário (rs). Quanto ao aroma...... soberbo....

Poeta Amigo, agradeço-te o comentário, a lição, as palavras, por gostar. Obrigado Amigo.

Abraço-te com admiração

[nas palavras que ficaram coladas ao céu da boca nasceram versos que se julgavam perdidos pelas folhas rasgadas nos caminhos cobertos por pétalas das orquídeas que voam pela noite].

Belo o que escreves Poetisa. "-de orquídeas, meus olhos enchem-se de flores-"

e nesses olhos que o azul batizou,
vejo o mar em sossegos,
calcorreio as pétalas que por lá ficaram
quando pela noite as orquídeas plantaram,

das saudades nascem novos nenúfares,
e o beija-flor tímido, dança
"das saudades cantadas sopradas"
pelas suaves brisas de primavera
como são os verbos na poesia da pele

quer-se o aroma da orquídea pela noite sem fim. Que seja.

Honras-me Poetisa com o teu versar. Obrigado.

Abraço-te com carinho e admiração.

acordam marés julgadas perdidas para sempre,
ficam os silêncios de mim ou de ti,
[como se isso importasse agora...]
e nem as palavras que calámos incomodam o içar da âncora.



e são as orquídeas que voam quando o luar acorda que perfumam as noites, os caminhos por onde os passos se perdem.

Poeta Amigo, agradeço-te as palavras, o comentário, a leitura. Eu é que te agradeço, Obrigado.

Abraço-te

Que me interessa o amar, de que me serve
se a saudade resiste e invade o ar perfumado pela primavera[?].

Palavras.

e quando as memórias nos invadem libertam-se as pétalas das orquídeas que voaram pela noite em luar.

Poeta agradeço-te as palavras, o comentário, por gostar. Obrigado.

Abraço-te

…
é pela noite que as orquídeas voam
soltando as pétalas pelo caminho,
e enquanto os olhos não adormeçem,
sento-me num cais algures, olhando
almas que se passeiam como aves pelos campos de linho,


mas é pela noite que as orquídeas voam, mesmo as que não floresceram,
essas deixam o seu odor perfumado, que tanto nos atrai,
as outras deixam as pétalas pelo caminho, embelezando-o,
a Alma, que fica na janela, tudo contempla, tudo sente, tudo é, tudo será, até o vento que não se vê, que apenas se sente.


Obrigado eu Poetisa. Obrigado.

Abraço-te

se as pétalas em remoinhos deixados pelo vento adormecido,

acordam marés julgadas perdidas para sempre,
ficam os silêncios de mim ou de ti,
[como se isso importasse agora...]
e nem as palavras que calámos incomodam o içar da âncora.


e as pétalas que cobrem o caminho nascerão outras orquídeas, nascerão outros poemas, e neste circulo sem fim que nasçam almas de outros mares.

Poetisa, agradeço-te o comentário, as palavras, o olhar. Obrigado.

Abraço-te com carinho e admiração.

é pela noite que as orquídeas voam
soltando as pétalas pelo caminho,
e enquanto os olhos não adormeçem,

imagina-se o nascer do dia, que seja em luz intensa e que todas as orquídeas se banhem perfumando os corpos.

Poeta agradeço-te o comentário, as palavras, a alma, por gostar. Obrigado.

Abraço-te