Velhos amigos
Hoje abraçados
Em sonhos unidos
Por segredos calados.
Tudo em silêncio
Ninguem sabe sequer
Que tudo o que em mim flui
São muitas horas de muito morrer.
Mais que viver
Hoje sei morrer
Desfazer-me do passado
De tudo e voltar de novo.
E cá estou eu
Morto por aí na rua
Despego-me de tudo teu
E amanhã vejo de novo a lua.
Novo nome
No corpo meu
Toda uma nova fome
De um viver só meu.