Sonetos : 

Promessas de amor

 
Às vezes eu espero que a porta se abra,
E que por ela você adentre arrependido...
Trazendo-me não só palavras,
Trazendo-me não só tempos perdidos...

Mas a porta não abre,
Pois você não se arrepende...
E a desilusão só a mim cabe,
Com as lágrimas de um choro doente...

Estou talvez sem razão,
Enganada pela paixão,
Enganada por mim mesmo...

Dei-lhe a parte de meu sesmo,
Esperando desabrochar a flor,
Onde só havia promessas de amor...

 
Autor
marco_ramos
 
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