Às vezes eu espero que a porta se abra,
E que por ela você adentre arrependido...
Trazendo-me não só palavras,
Trazendo-me não só tempos perdidos...
Mas a porta não abre,
Pois você não se arrepende...
E a desilusão só a mim cabe,
Com as lágrimas de um choro doente...
Estou talvez sem razão,
Enganada pela paixão,
Enganada por mim mesmo...
Dei-lhe a parte de meu sesmo,
Esperando desabrochar a flor,
Onde só havia promessas de amor...