Vivo também num mundo sem sol Recebo também uma triste notícia Vejo nuvens enegrecidas ao redor Sinto uma nostalgia me pungir Morro todos os dias e isso dói... Moro num morro muito bonito! Chamo meninas pelos nomes Cato raios de sol ao amanhecer Mexo nos livros presos nos vidros Respiro o ar puro e me satisfaço Pulo de alegria sempre que posso Enfumaço o ar com mágica azul! Marcho em direção a Marte Penso num mundo muito maior! Luto todos os dias por um momento feliz Danço para a lua e para o sol Espero um bom momento com paciência Regurgito boas novas aos quatro sóis Reflito, quieto, remoendo velhos pensamentos Componho versos violentos Caço camisas violetas Violo pensamentos alheios No infinito dos meus sonhos Vegetais pululam e sorriem Pedras se movem rapidamente Vermes se transmutam em orquídeas Pela janela adornada passam filmes (Antigos) com velhos amigos (invisíveis) Pele exposta na rua de paralelepípedos Desejos dormentes despertam à noite No ventre do dia uma lágrima rola No ocaso surge um fenômeno novo Aves migratórias passam pelas nuvens Acinzentadas, carregando consigo vírus Letal, causando um “Gripe Aviária", Ou uma gripe, sei lá, suína. Sons percorrem distâncias ínfimas. Sonho... Vivo... Num mundo sem sol?
Terminou num sonho...e todos sabem que "o sonho comanda a vida", portanto acredito que o Sol está aí...ainda que meio escondido, mas à espera de ser encontrado!