<br />NEM SÓ DE PÃO, vive o homem, mas da beleza e harmonia, verdade e bondade, trabalho e recreação, afeição e amizade, aspiração e adoração.
NEM SÓ DE PÃO, mas do esplendor do firmamento à noite, do fausto dos céus da madrugada, da fusão de cores do crepúsculo, do encanto das magnólias, da magnificência das montanhas.
NEM SÓ DE PÃO, mas da majestade das vagas do oceano, do brilho suave da lua na superfície de um lago, do argênteo cintilar de um riacho precipitando-se pela montanha, das formas singulares dos cristais de neve, da criação dos artistas.
NEM SÓ DE PÃO, mas do doce canto dos pássaros, do sussurro do vento nas árvores, da sedução mágica de um violino, da sublimidade de uma catedral suavemente iluminada.
NEM SÓ DE PÃO, mas do aroma das rosas, do perfume dos botões de laranjeira, do odor do feno ceifado, do calor de uma mão de amigo, da ternura de um beijo de mãe.
NEM SÓ DE PÃO, mas dos versos dos poetas, da sabedoria dos sábios, da santidade dos Santos, da vida das grandes almas.
NEM SÓ DE PÃO, mas de companheirismo e aventura, de amar e ser amado.
NEM SÓ DE PÃO, vive o homem, mas de sua fé na oração, correspondendo à inspiração do Espírito Santo, discernindo e executando a vontade de DEUS, agora e sempre, para toda a eternidade.
Rui Garcia