Quando o galo canta,,,
Se cantar o galo.
Ti juro que a galinha no muro vai se encostar.
Pancada nunca foi bom.
Para o rebento se ensinar.
Já a muito dizia a minha avó.
Com carinho e amor.
E que se faz o bruto chorar..
E passa o boi imprensado no mata burro.
Como se fosse uma isca no anzol.
E da dó de se ver a terra secar.
Há mais quando cai a chuvarada.
Sem modo de ninguém saber.
Não é que nasce o pé de batata mais alvissareiro que cipó.
E do fumo de meu rolo.
E que se dá a vontade de mascar.
Alivia a tensão e acaba a minha dor.
E logo se dá.
Depois da cusparada.
Um beijo chame gado.
Que encanta o meu amor.
Sem ter que se contra dizer.
Encilho o meu cavalo e por traz vou me retirando.
Não sou besta de ficar e acordar com meu ouvido escutando criança ao lado mamando..
A mocinha mais bonita, já até me tirou pra dançar.
E como não estou para casamento anunciado.
Levanto a poeira da estrada, na ferradura do meu cavalo baio.
Deixando um abraço para quem fica e se desculpando pelos meus modos estranhos.
Não é medo de muié apenas precaução.
Não faço parada errada e não dou nó em pingo d’água.
Semana que vem eu vorto.
E nem quero saber onde se amarrou a égua.
Nem precise me dizer.
Se aparecer alguém com criança no colo.
A pensão vou logo pagando,,,
Apegaua.
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