como faz ao precioso o orizes,
escrevo, escravo do que dizes
e das palavras eladas em mim.
rebelo-me aos olhares serenos
e aos queixumes da Vénus atenada,
entregue aos consolos emborrachados
com medo das próprias mãos
que ganham vida enquanto aquecem
o baixo-ventre e giram planetas
quando entram devagar
e cada vez mais rápido.