A tua paixão sem rumo, desenfreada!
Segue algures a trilha das fantasias...
Tua lascívia transitória, refreada,
Dá início a explosão da incoerência!
É que os teus passos não têm destino...
Em tua vida apenas figuram ilusões...
E desenfreada, seguirás sem tino,
Em busca das estradas das perdições!
E aqui isolado, repousa o teu jardim,
Sentem falta de ti as rosas e até o jasmim...
Porque ainda tu és deles a rainha!
E chegando ao ápice de teus desejos,
Respire um pouco... Aproveite o ensejo...
E se lembres de que ainda és minha!