Angola, verão de 2011
Estou no quarto outra vez
recordando o que se fez
me banhando em meras recordações
lamentando as pobres lamentações
e escrevo para dizer que é a mesma dor
é o mesmo e antigo terror.
Como pode uma mulher que já foi feliz, talvez!
hoje ser mais uma no meio de três
perante ao espelho observo
as lágrimas que me escorrem
lágrimas de dor
carregam saudades do velho amor
não mais vejo razão
nesta vida de mera ilusão
Enfim, as vezes canto
para afogar o pensamento.