Inventam-se religiões, recuperam-se cultos ancestrais, distorce-se a realidade, com a mentira de todos os dias. Ao Homem bastaria o próprio, deixando de lado facilitismo e cobiça, que, desdenhando de outro, inveja-lhe o sentido, do que não pôde nem nunca terá, por mera incapacidade e conforto paisagístico – periférico, se assim preferirdes. Torna-se por isso absolutamente necessário que, no raiar, de um novo dia, uma virtude se faça – a modos de ausência – e passe por observar, o que foi na distância e soube calar.
Jorge Humberto
(04/12/04)