Toda vez que eu a vejo
Com uma fita amarela
Amarrada nos cabelos,
Debruçada na janela,
Olhos de amores cheios
Que ao meu olhar congela
Quando eu vejo os seios
Da morena cravo com canela
Fico a pensar nos segredos
Que se escondem dentro dela.
Aí é que moram meus medos
É quando meu coração martela
Pois eu quero enche-la de beijos
Quero fazer amor com ela
Perder-me entre os travesseiros
Sem temer qualquer seqüela.
Eu quero contar um a um os dedos
Sem saber se se chama Ana ou Estela.
Mas não vou desvendar meus segredos.
No poema não vou dizer o nome... Dela!
Gyl Ferrys